Amor e Felicidade

 Publicado em outubro de 2000


 

Os pesquisadores Andrew Oswald da Universidade de Warwick e David Blanchflower do Dartmouth College realizaram uma pesquisa para medir a satisfação e felicidade das pessoas na Europa e nos Estados Unidos. O estudo foi realizado com cem mil pessoas que deveriam avaliar sua felicidade.

O estudo constatou que as pessoas solitárias são mais infelizes. Enquanto que os casados são mais felizes. É isso, o casamento é um investimento para a construção da felicidade, deve ser bem conduzido.

Também são mais felizes aqueles que têm os pais casados do que os que têm os pais divorciados. O divórcio gera infelicidade para os rebentos.

Os pesquisadores descobriram que divorciar, separar ou ficar viúvo torna a pessoa mais infeliz do que aquela que perde o emprego. Perder emprego é ruim, perder o amor é péssimo.

As mulheres são mais felizes que os homens. Quando os homens dizem que as mulheres são gostosas, não querem dizer que são apenas belas e atraentes mas também que são agradáveis companhias.

Os quem têm maior educação formal (escola) são mais felizes que os que estudaram menos. Viu como estudar é importante?

As mulheres casadas são mais felizes que as que vivem junto, que por sua vez, são mais felizes que as solitárias. É isso aí mocinha, querer casar é o caminho da felicidade e de véu e grinalda, viver junto não e se quiser casar não entregue o “ouro”.

Os jovens e os velhos são mais felizes que os adultos. Será que o peso da responsabilidade torna as pessoas infelizes?

Já os estudos do cientista Michael Argyle da Universidade de Oxford mostraram que as pessoas da classe média são tão felizes quanto os milionários.

O cientista observou que o lazer desempenha um papel fundamental na felicidade das pessoas. Assim, deve-se dar a devida atenção para essas atividades. Também gera muita felicidade ir à Igreja, os não-religiosos são mais infelizes.

Um estudo de Argyle mostrou que gera grande infelicidade ter um caso extraconjugal, assistir muita televisão e ser muito pobre.

Martin Seligman da Universidade da Pennsylvania desenvolveu a psicologia positiva. Seligman observou que enquanto a psicologia ignorava a virtude, os filósofos e as religiões não. Embora variem nos detalhes, todos concordam com seis virtudes: sabedoria e conhecimento, coragem ou fortaleza, temperança, justiça, amor, espiritualidade.

E cada uma dessas virtudes pode ser dividida em forças de caráter que nos conduzem à felicidade. Por exemplo, a sabedoria pode ser decomposta em curiosidade, vontade de aprender, perspectiva. O amor é composto da bondade, generosidade, polidez e capacidade de amar e ser amado. Outras forças incluem o pensamento crítico, a perseverança, o auto-controle, a prudência, a gratidão

Para completar, a pesquisa da cientista Sandra Murray da Universidade Estadual de Nova Iorque observou que os casais mais felizes não são aqueles que têm uma visão realista dos seus cônjuges mas aqueles que mantêm o encantamento.

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