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Mostrando postagens de janeiro, 2022

Pais divididos, filhos em perigo

Publicado em abril de 2000 O ser humano é um ser social, mas nem por isso consegue conviver sem problemas, e resolver esses problemas é difícil. Talvez o maior gerador de conflitos sociais seja a família, o casamento (ou ajuntamento, também). Por outro lado, pode ser também a maior expressão humana da união, do amor, da realização, da felicidade. De fato, nascemos programados para nos preservar a nossa espécie e o que fazemos para isso é recompensado com prazer e felicidade. Assim, somos propensos à grandes paixões, capazes de durar a vida toda, e de desenvolver um grande amor. É impossível disfarçar, nossas pupilas dilatam-se ao vermos quem amamos ou desejamos a companhia. Diante de tantas sensações agradáveis, custa crer que os que se amam mudem a ponto de ter divergências intransponíveis. É o que acontece! Os pais, às vezes diferem sobre a disciplina e   sobre os trabalhos escolares. Porém, quando o pai e a mãe não concordam com um tratamento médico da criança, as conseqüência

Felicidade

Publicado em abril de 2000    Felicidade é o que todos querem. Dizem alguns cientistas que faz parte de nossa evolução e que a felicidade seja uma forma de recompensa para tudo o que fazemos que contribua para nossa sobrevivência (comer, beber, dormir) ou de nossa espécie (sexo, cuidar dos filhos). Seja como for, fazemos qualquer coisa para ficarmos felizes: mandamos flores e cartões para quem amamos, presenteamos nossos filhos, fazemos cursos de aperfeiçoamento profissional, etc. Para estes cientistas, a felicidade é um hábito que pode ser cultivado, desempenhando atividades importantes para si: trabalho, relacionamentos, lazer e estudo. Bem como, acreditam que sem depressão e mau humor não seríamos capazes de reconhecer a felicidade em si. Outros acreditam que a origem da felicidade está nos genes, ou seja, as pessoas felizes já nascem para serem felizes, todos os processos cerebrais que controlam a felicidade e a habilidade de uma pessoa sentir-se bem está pré-determinada no

Pais estressados

Publicado em março de 2000 Os pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley descobriram que os pais desta década são mais estressados que os da década anterior. Os cientistas Carolyn Pape Cowan e Philip Cowan estudaram cem famílias, que tinham o pai e mãe trabalhando e filhos em torno dos quatro anos. A pesquisa iniciou em 1979. Bem, temos aqueles casos, talvez o mais comum, em que as mães aconselharam tanto a não casar porque o rapaz era preguiçoso, mulherengo, viciado, violento... Porque a moça só vislumbrava ser madame... Porém, paixão é paixão, ninguém segura o incêndio amoroso. Bem, nem todos! Há os que controlam suas paixões e casam de acordo com suas conveniências, talvez tenham feito uma escolha pior que os apaixonados. Como dizia meu Padre confessor de Aparecida: se entre os noivos não há um fogo abrasador, melhor separar, algo está errado. Independente do porque casaram, é sabido o porque terminam: crescentes pressões no trabalho e pouco tempo junto para o

Uma política para os erros médicos

Publicado em  abril de 2000   Uma grande preocupação dos norte-americanos são os erros médicos. O Instituto de Medicina calcula que o número de mortes provocadas por erros médicos esteja entre 44.000 e 98.000. A estimativa varia devido ao grande segredo que se faz em torno do assunto. O Hospital dos Veteranos, no Kansas (EUA), resolveu colocar etiquetas com códigos de barras nos seus pacientes para assegurar que eles recebam os medicamentos corretos. Já no Hospital Los Angeles, os pacientes que têm dificuldades para se manter de pé recebem uma pulseira laranja para alertar a equipe e prevenir possíveis quedas. Em Minneapolis, os médicos não fornecem as dosagens de medicação para enfermeiros oralmente pois constataram que os enfermeiros cometiam muitos erros na dosagem. E, agora, os hospitais norte-americanos estão tentando implantar um novo processo de proteção aos pacientes. Querem acabar com os erros médicos! E são muitos: uso de drogas erradas, pacientes com vertigem que v

Alerta Delta

 Publicado em agosto de 2021   Diversas pesquisas estão mostrando dois aspectos preocupantes das vacinas: a perda da eficiência com o tempo e para idosos e imunodeficientes. A necessidade de uma dose extra ou de reforço de vacinas mostra-se evidente. É óbvio que o governo Britânico já sabia que a eficiência da Astrazeneca cai drasticamente após poucos meses. O mesmo para o governo israelense, com a Pfizer, quanto ao governo paulista, com a CoronaVac.   O "Mistério" da Saúde, agora, pretende fazer uma terceira dose com as vacinas Astrazeneca e Pfizer, sem estudos, que eu conheça, de intercambiar a CoronaVac com essas duas vacinas. Se em tese funciona, o povo idoso será cobaia de uma tese não testada?   A Science Magazine, em 16 de agosto último, publicou "A grim warning from Israel: Vaccination blunts, but does not defeat Delta" que mostra que Israel adotou a terceira dose apesar de ter um dos níveis mais altos de vacinação do mundo para COVID-19, com 78% d