Como aumentar sua inteligência

 Publicado em junho de 2003


O título deste artigo parece com aquele tipo de livro que mais engana as pessoas prometendo o impossível. Algo parecido com "Como vencer na vida" ou "Como ficar rico" só enriquecem o ajudam seus autores a vencer na vida, já aqueles que compram seus livros... Todavia, a inteligência tem-se mostrado suas facetas aos cientistas e tal como os músculos vale também o ditado: quanto mais se exercita mais aumenta. Algum sucesso tem-se conseguido com quem sofre do mal de Alzheimer apenas exercitando a mente com quebra-cabeças como as palavras cruzadas.

Porém, a verdade é que não se entende bem o que seja inteligência. Assim, convencionou-se medir o quociente intelectual (QI, não confunda com o 'quem indica' do meio político) através de testes de raciocínio considerando-se a idade dos testados. Porém, o que se mede é a posição relativa de cada um relação à média.

Há seis anos, pesquisadores da Universidade da Califórnia constataram que ouvir Mozart, em especial a Sonata em Ré Maior, melhora o desempenho de alunos nos testes de QI. A pesquisa considerou ainda música de relaxamento e o silêncio. Estas duas melhoraram o desempenho dos alunos em aproximadamente 10% enquanto o Mozart melhorou elevou o QI quase 20%. Vamos comprar os Discos Compactos (CD) do Mozart antes que os outros liquidem o estoque das lojas! É uma melhora muito grande, capaz até de fazer certos políticos de nossa cidade capazes enxergar o bem comum, portanto vamos presenteá-los com a obra do grande compositor Wolfgang Amadeus Mozart.

Acredita-se que a música tem conexão com o raciocínio abstrato desde os tempos dos gregos, o próprio Pitágoras tinha na música um ramo da matemática. O que se demonstrou é a capacidade de uma música de composição elaborada despertar a mente para o raciocínio abstrato. Talvez seja uma explicação para quem não gosta de música clássica se dar tão mal em matemática e comunicação, falta cérebro!

Uma outra pesquisa desenvolvida pelo Centro de Investigação do Sono da Universidade de Loughborough, Inglaterra, relaciona falta de sono com retardamento mental. É isso mesmo, dormir pouco faz mal à saúde intelectual! Ao contrário do que pensam aqueles que afirmar ser perda de tempo dormir.

A falta de sono pode reduzir o coeficiente intelectual e a coerência lingüística. Lembro-me que quando jovem aprendia dos professores que deveria dormir oito horas por dia. De fato, quando alguém fica sem dormir o suficiente, fica patente a confusão mental (e, em geral, o mau humor). Também era dito que durante o sono o cérebro processa a informação adquirida durante o dia, enviando o que interessa para fixar na memória.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Clair Patterson e a obsessiva medida do chumbo

Feriados e violência

Família e vizinhança afetam o adolescente