Casar faz bem para a saúde

Publicado em abril de 2005


Os casados, de papel passado, têm uma saúde melhor que os não casados, é a conclusão de uma pesquisa conduzida pelo norte-americano Centro para Controle de Doenças (CDC) que entrevistou 127.545 pessoas entre 1999 e 2002, não importando a renda, status, educação ou etnicidade.

De todos os adultos com mais de 18 anos, 11,9% estavam mal. Os casados são os menos doentes, representavam 10,5%, enquanto que os viúvos eram os piores, 19,6.%.

Entre os fumantes, os casados representam 18,8% contra 22,9 do total. Os casais que moram juntos são os quem mais problemas com o fumo, representam 38,4%, seguidos dos divorciados com 34,7%.

De todos os adultos, 4,7% são alcoólatras. Entre os casados, somente 3,7% tem esse problema, já os que vivem juntos apresentam índices de 8,2%, seguidos dos divorciados, 6,6.

Os casados só perdem no quesito peso, 70,6% dos homens casados contra 65,1 do total de homens. Entre as mulheres, em geral, são obesas, 48,5%, as casadas representam 48,6, já as viúvas, 53,2.

Esta é mais uma pesquisa a referendar o casamento de papel passado tão defendido pela Igreja. E, ao que parece, São Paulo parecia compreender a essência humana.Paulo diz que “a mulher não tem poder sobre o próprio corpo, mas o marido; igualmente o marido não tem poder sobre o próprio corpo, mas a mulher. Não vos recuseis uns aos outros” (1ª Coríntios 7).

Também em Gênesis encontramos uma ordem especial: “Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou dizendo ‘frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra’”.

A Bíblia é sutil mas muito clara no seu intento e na definição da missão do casal na família. Agora é a  ciência quem comprova o que a religião já sabia.

Como já tivemos oportunidade de ver em detalhes, uma pesquisa da Universidade de Nova Iorque mostra que o sexo pode melhorar o sistema imunológico e suprimir a dor. A da Faculdade de Medicina de Winsconsin mostrou que o relacionamento sexual alivia os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM) em algumas mulheres.

Na Universidade de Ohio descobriu-se que entre as mulheres que têm câncer no seio, as que tinham uma boa vida sexual tinham melhores níveis de célula T e viviam mais.

A Universidade de Rutgers observou uma maior resistência à dor entre as mulheres que sofrem alguma doença grave, como a artrite crônica. Já as Universidades de Maryland e a de Chicago verificaram que os casados são os mais ativos.

E uma pesquisa da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, mostrou que quem tem relações sexuais mais freqüentemente, tem menor risco de sofrer infartos fatais ou de sofrer um derrame. Só que esses benefícios estão ligados a relacionamentos estáveis como mostrou o estudo do Hospital St. Thomas, de Londres..

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Clair Patterson e a obsessiva medida do chumbo

Feriados e violência

Família e vizinhança afetam o adolescente