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Feriados e violência

Publicado em março de 2006   Feriados, abençoadas feriados. Natal, ano novo, carnaval, Sexta-Feira Santa, que feriados maravilhosos, festas familiares, reuniões de amigos. Tempo de alegria e felicidade, certo? Errado! É uma época propícia para revelar sérios problemas mentais. É o que descobriram os cientistas do Harvard Medical School, dos Estados Unidos da América.   São nestes dias que se verificam um aumento de casos de depressão, abuso de álcool e drogas, suicídios e violência doméstica. O fim do ano vem acompanhado de eventos que geram pressão, como exames escolares e gastos. Filhos que estão morando fora de casa e querem um encontro familiar perfeito. Pais que tiveram algum filho morto recentemente. Filhos que têm pais divorciados e têm que escolher quais famílias para passarem o tempo juntos. Mas nem tudo está perdido, os próprios cientistas dão algumas dicas para ajudar.   A primeira dica: seja realista, uma grande fonte de ansiedade é estabelecer metas muito difíc

O extraordinário existe?

Publicado em feveriro de 2006 Nosso desejo em acreditar no extraordinário é tão grande que nossa ingenuidade é exposta por pouca coisa. Para provar isso, o mágico James Randi montou um grupo de mágicos e os enviou para testar os cientistas do Laboratório MacDonald de Pesquisa Psíquica. Expôs-se uma incrível fragilidade dos cientistas.   Durante três anos, Steve Banacheck enganou os cientistas sem grandes dificuldades. Você deve tê-lo visto no Fantástico há uns 20 anos dirigindo um carro de olhos vendados e movendo um rolinho com o "poder" da sua mente, lembra-se? Solicitaram a ele para tentar afetar a câmara de vídeo e ele fez, dois clarões apareceram, porém o que ele fez foi desligar e ligar a câmara rapidamente sem que ninguém visse. Se os mágicos enganaram os cientistas, que deveriam ser preparados, imaginem o que acontece conosco.   Ian Rowland é especialista em repetir os feitos dos paranormais, como adivinhar um desenho que é oculto (é uma técnica de mágico), do

Família e vizinhança afetam o adolescente

 Publicado em fevereiro de 2006 Uma pesquisa da Universidade de Michigan descobriu que o comportamento de garotas é pior que o dos rapazes quando as condições da vizinhança estão deterioradas.   A pesquisadora Irene Ng, abrangeu 873 adolescentes com idade entre 14 e 17, e estudou a influência da história e da vizinhança na família considerando 17 problemas de comportamentos, como mau humor, enganar ou mentir, agredir crianças menores, agressividade, destruir coisas, procurar companhia de outros jovens problemáticos.   Os rapazes são influenciados por fatores familiares, como educação dos pais, prisão de alguém da família comportamento dos pais no trabalho. A baixa renda familiar por si só não é um fator negativo, mas como o resultado, por exemplo, de desemprego do cabeça da família que influencia negativamente no adolescente.   A pesquisadora observou que a renda familiar, portanto, não é fator de mau comportamento e que a paternidade é mais importante e determinante do b

Turbine seu cérebro

 Publicado em janeiro de 2006 Um estudo conduzido por Glenn Wilson da King's College London University, da Inglaterra, mostrou que o QI (quociente de inteligência) depende de uma variedade de fatores e descobriu seis modos de aumenta-lo. Primeiro, não seja subserviente à tecnologia. As chamadas telefônicas, emails e mensagens de texto provocam uma perda de QI maior do que fumar maconha. E isso afeta mais os homens. Para manter a mente aguçada, evite verificar as mensagens continuamente, ao contrário, agende, reserve momentos durante o dia para ler e responder. Segundo, durma oito horas. Dormir mal provoca perda de produtividade e aumento de erros, como mostrou um estudo da Fundação Nacional do Sono. Algumas vezes, os erros são trágicos, como já demonstraram as investigações do Governo dos Estados Unidos nos desastres do space shuttle Challenger e da Exxon que apontaram a privação de sono como causa direta dos acidentes. Terceiro, coma bem, ou seja, dieta rica em antio

Sexo oral transmite Aids

 Publicado em maio de 2005   Ser virgem não significa nada, segundo uma pesquisa feita pelas universidades de Columbia e Yale e publicada no Journal of Adolescent Health , nos Estados Unidos, 88% dos que prometem guardar a virgindade têm uma vida sexual ativa embora sem a penetração vaginal. E homens e mulheres têm seis vezes mais chances de fazer sexo oral do que os não-virgens.  A pesquisa, também descobriu que o uso de camisinha entre os “virgens” durante o sexo anal é muito baixo. E para o sexo oral é quase inexistente. E, ainda, os virgens tendem a não usar camisinha na primeira vez em que fazem sexo. Esse comportamento de risco dos virgens explica as taxas mais altas de doenças sexualmente transmissíveis (DST) do que o esperado para este grupo.  Além disso, os virgens demoram a buscar socorro médico quando ficam doentes, permanecendo infectados por DST mais tempo que os outros.  E, para agravar, outra pesquisa da Universidade da Califórnia em Los Angeles publicada no Am

A Fórmula da Felicidade

 Publicado em novembro de 2005   Os pesquisadores britânicos Carol Rothwell e Pete Cohen britânicos afirmaram ter descoberto a fórmula da felicidade. Fizeram um estudo, entrevistando mil pessoas, homens e mulheres com mais de 18 anos, que escolhessem entre 80 momentos diferentes as situações que os fizeram mais felizes ou menos felizes. Os entrevistados foram perguntados sobre sua própria experiência Como se poderia inferir, homens e mulheres sentem felicidade de formas diferentes. As mulheres ficam felizes com o clima quente (a Inglaterra é o país da neblina, o “fog”, não devemos esquecer), a convivência com a família e perder peso. Já para os homens, felicidade está no romance, no sexo, os “hobbies” e as vitórias de seus times. De fato, quando eu me desencantei com o PT, esqueci do Palmeiras, meu passatempo favorito tornou-se pegar no pé dos políticos maus, além de ser menos perigoso... A fórmula da felicidade é expressa da seguinte forma: Felicidade = P + (5xE) + (3xH)

Encorajando empregados a errar

 Publicado em novembro de 2005   Uma pesquisa da Universidade de Michigan publicado no periódico “ Organization Science” está demonstrando que o que leva uma empresa a criar inovações e ter grandes sucessos em longo prazo é premiar os empregados que tentam constantemente novas idéias e falham. Parece incrível? Só parece! Foi o que constatou a professora de psicologia e negócios Fiona Lee. Para a pesquisadora, atualmente a inovação é uma espécie do Santo Graal do gerenciamento, para sobreviver é necessário constantemente experimentar novas idéias e não ficar ancorado em velhas rotinas porém, as empresas não apóiam abertamente seus empregados à experimentação, na verdade, elas inibem a inovação, como mostra a pesquisa. Em toda empresa há empregados que tentam novidades e outros que não, porém quando um gerente manda uma mensagem confusa, as pessoas ficam receosas e param de tentar novas idéias. E empregados que temem errar tendem a não correr riscos experimentando, ou seja, a